Porque o tempo urge,vamos já "em directo" para a Matriz de Mação, num filme dos acontecimentos do dia que nos leva do fim para o princípio.Ou seja, de mais uma árdua mas alegre madrugada lisboeta, até ao fim de tarde por terras maçanicas!
Este vídeo funciona como o santo e a senha para os nossos amigos do grupo Cantares de Évora, em especial para Joaquim Soares, seu lider, e que tem sido inexcedível na atenção que tem dedicado, não só à preparação da performance que terá lugar no Templo Romano - não é preciso repetir, está nos post anteriores, ou, se quiser, escreva aqui no rectangulo em procurar, "performance no Templo Romano, ou Grupo de Cantares de Évora!!! - como, desde há algumas horas, na aceitação do desafio que lhe lancei para me acompanhar(em) na Sé de Évora no Prenúncio de Concerto, "Alentejo em Sol Maior"!!!
Ou seja, de letra na mão, têm toda a liberdade para comigo musicar, improvisar, e o mais que, como estimulante desafio, há-de ter lugar!!!!
Aqui se revela, então, que a letra a ser musicada, em toada alentejana, completamente original e improvisada, tem por base o Cântico do Irmão Sol, de S.Francisco de Assis!É uma honra e um privilégio enfrentar este desafio na linha, aliás, de um dos mais fabulosos trabalhos, "TERRA FIRME", que foram editados pela Ronda dos Quatro Caminhos,em 2003, e onde estamos a beber toda a inspiração possível que salvaguarde, desde logo, o nosso próprio trabalho!
Aliás na ânimo de então, este album mereceu um título de melhor album desse ano,2003.
Abrantes, "dentro de ti, ó cidade", está QUADRIGA em ansiedade!
Conseguiremos, sozinhos, carregar...QUADRIGA?
E aí está ela, ainda sem grinalda, véu de 3 metros e chão "qualigrafado", a caminho de Lisboa. Hoje repousa em Mação!Na quarta marcha para Évora!
De madrugada, ainda por Lisboa, o trabalho foi árduo para dar a volta à celebração dos tintos de Évora.Nem os frades da Cartuxa suaram tanto.Completamente reformulado na sua textura, este trabalho, ainda sem título, viu agora ganhar mais densidade.Agora é um chão que vai dar uvas, pela certa. Estão lá as térreas encostas, os seus taninos, os seus aromas cristalinos!
Falta celebrar a cerâmica.Não do Redondo nem do império de Augusto. Uma edição de 30 pratos assinados dá aqui os primeiros passos.Com o pensamento num célebre artista de que " em arte, quem não vende, não existe"!
Insiste, António, insiste!Uma espécie de versão do "come chocolates, pequena, come chocolates"!!!
antónio colaço