Terça-feira, 29 de Setembro de 2009
MARCO DO CORREIO
Boa tarde!
Em primeiro lugar vou me apresentar, sou a mulher do
Américo Fernandes Oliveira antigo seminarista de Gondomar e Amial.
Feita apresentação começo por dizer que leio com atenção o vosso e meu blog Irmão Sol e vou dizer o que me vai na alma neste momento, acho que não é de bom tom fazer politica num sitio que a todos pertence, porque as pessoas têm ideologias diferentes e se fossem todos a falar então o blog não seria visto com o mesmo espírito.
Também pergunto o porquê de não se poder fazer comentários no mesmo espaço, é que eu também tenho um blog (só meu) e não me importo nada com qualquer tipo de comentários, porque a minha alma é grande tanto ouve elogios como não, e assim vou aprendendo.
Desde já agradeço atenção dispensada.
Maria de Fátima Oliveira________________________NRObrigado, Maria de Fátima, por participar na construção deste espaço e obrigado por senti-lo, também como seu. Temos muito gosto nisso e mais, como pode verificar, aqui estamos a publicar, na íntegra, todo o seu texto e num espaço com muito maior destaque do que os dos tradicionais comentários.
O texto a que se refere, foi publicado depois do acto eleitoral mas não teria nenhuma repulsa em publicá-lo antes . Este,
assinado por mim, como a qualquer outro assinado por quem quer que fosse, reflectindo opções de esquerda , do centro ou de direita , numa palavra, um texto respeitador dos valores da
democracia em que, afortunadamente, respiramos há mais de 35 anos.
Se há alguma questão editorial que não poderá assacar, como sugere, ao editor do
irmão sol, é a de falta de
constante apelo à
participação dos nossos leitores através das formas mais usuais que entendam como textos de opinião, textos de evocação do passado, imagens do que foram, imagens do que são....
Vá lá Maria de Fátima, essa do não ser de
bom tom fazer politica num sitio que a todos pertence, porque as pessoas têm ideologias diferentes e se fossem todos a falar então o blog não seria visto com o mesmo espírito" não tem aqui qualquer aplicação e depois, é como vê, saudemos a sua primeira participação, e se é de uma riqueza política que desde já saudamos. Alguém ficou incomodado?
Nem pensar.E porque a política não tem pátria nem lugar especial onde afirmar-se ( apesar de este
lug@r me pertencer editorialmente, tudo nele tenho feito para que cada vez mais seja pertença de todos, na melhor imitação de
partilha de nosso seráfico Pai S.Francisco ) é que por muito que não queiramos, tudo em nós é politico! Claro que se refere à partidarização da política, sim, mas, deixe que lhe diga, que também não vem nenhum mal ao mundo afirmarmos aqui as nossas diferenças desde que
assinemos por baixo que o mesmo é dizer, não tememos o confronto de ideias! Lembra-se do Evangelho do passado domingo e do receio dos apóstolos de que outros andassem a fazer milagres à sua revelia e o que lhes respondeu Jesus?!
As nossas almas são todas tão grandes como a sua, irmã, e se Deus não criou almas de primeira e de segunda, como deve calcular, não percamos mais tempo. Venha de lá a próxima colaboração.
Por exemplo, por que não abrir aqui um espaço para ouvirmos os testemunhos das nossas queridas mulheres? O que significa ser mulher, companheira de alguém que tinha como meta servir a Deus em exclusividade? Ou isso não é questão que se coloque e todos não somos demais para exaltar o nosso bom Deus, amando-nos uns aos outros como ele nos amou?!
Obrigado, Fátima, e um abraço ao Américo.
Espero que mais alguém se junte a nós escrevendo para o mail, a porta de entrada deste nosso conventinho virtual, quer dizer, de todas as virtudes.
antónio colaço
JINGO.5
26 de Setembro de 2009. Os 49 anos já lá vão.
Começa o 50º ano após aquele dia 26 de Setembro de 1960 em que dei entrada no Seminário de Gondomar.
Havia saído de São Romão cerca das 6 da manhã, em direcção a Coimbra, onde se apanhou o comboio (botafogo - mais farrusco que a minha cozinha sem chaminé - por isso óptima para fumeiro).
Com as preocupações nas costas do meu irmão Zé, nem me lembro se descemos em Campanhã, se fomos a São Bento. Parece que fomos de táxi de Campanhã para Gondomar. ((Jingo 0 - 4 Novembro 2008)
Boa altura para retomar o Jingo.
Saudade? E se for?! Nenhum mal vem daí.Mas se algum valor encontro nesta recordação é o sentimento profundo de gratidão - à Instituição e aos colegas. Se o Seminário me formou,
sublinho o que os colegas me proporcionaram de aprendizagem.
Se o meu OBRIGADO vai para o Seminário, quero também enviá-lo aos colegas: os que entraram comigo naquele
26 de Setembro de 1960 (caloiros como eu), aos que entretanto já lá estavam, aos que vieram depois.
Muito OBRIGADO!!!
Sério
ÚLTIMA HORA.SÉRIO REGRESSA COM JINGO!!!
Constantino Sério regressa para defender a baliza da
melhor ficção publicada no
irmão sol!
Constantino Sério defende com unhas e dentes o seu
girassol de ouro regressando à publicação das mais ansiadas crónicas de que há memória:
JINGO!
Mas....
o que você não sabe é que
Constantino Sério se
recusa a
receber o
girassol de ouro que lhe foi atribuído pelo plenário de 5 de Setembro, en
Barcelos, enquanto não cumprir ..... a edição
nº 10!
AGUARDE PARA SABER MAIS!!!
Mais logo, mais um capítulo!
ac
Segunda-feira, 28 de Setembro de 2009
A FALA DAS URNAS.UMA NOVA MAIORIA.A DOS QUE MAIS PRECISAM
(EDITADO
AQUI, ONTEM, às 20.30)
Imagem da única
rosa colhida, esta tarde, no meu Vale das Árvores. Quase ao fechar das urnas, um botão a
desabrochar.É tempo de assumir que o caminho se faz
com mais gente. Gente do
lado do pão, da paz e da justiça para
os que mais precisam. Gente do lado da maioria.
Viva a nova maioria.
Tem de ser Melhor. Tem de ser Maior.
Com todos. A
Esquerda TODA.
antónio colaço*
Um post assumidamente pouco correcto.Politicamente falando...depois da
fala das urnas! Uma fala...correcta!Não há volta a dar!
Acredito no
ânimo de José Sócrates para fazer todas as
pontes com as esquerdas! Todas.
Quinta-feira, 24 de Setembro de 2009
ACERCA DESTE NOSSO SILÊNCIO...
Já que optamos pelo
silêncio, aqui neste lugar, escutemos o que o Pe
Anselmo Borges nos tem a dizer para percebermos se é
deste silêncio que o nosso se faz!!!!.ac
_________________________________________________
Pe. Anselmo Borges
In Diário de Notícias ( 19.Set.09)
No meio da vertigem das tempestades de palavras em que vivemos, que nos atordoam e paralisam, talvez se torne urgente parar. Para ouvir.
Ouvir o quê? Ouvir o silêncio. E só depois de ouvir o silêncio será possível falar, falar com sentido e palavras novas, seminais, iluminadas e iluminantes, criadoras. De verdade. Onde se acendem as palavras novas, seminais, iluminadas e iluminantes, criadoras, e a Poesia, senão no silêncio, talvez melhor, na Palavra originária que fala no silêncio?
Ouvir o quê? Ouvir a voz da consciência, que sussurra ou grita no silêncio. Quem a ouve?
Ouvir o quê? Ouvir música, a grande música, aquela que diz o indizível e nos transporta lá, lá ao donde somos e para onde verdadeiramente queremos ir: a nossa morada.
Ouvir o quê? Ouvir os gemidos dos pobres, os gritos dos explorados, dos abandonados, dos que não podem falar, das vítimas das injustiças.
Ouvir o quê? Talvez Deus – um dia ouvi Jacques Lacan dizer que os teólogos não acreditam em Deus, porque falam demasiado dele -, o Deus que, no meio do barulho, só está presente pela ausência.
Ouvir o quê? Ouvir a sabedoria. Sócrates, o mártir da Filosofia, que só sabia que não sabia, consagrou a vida a confrontar a retórica sofística com a arrogância da ignorância e a urgência da busca da verdade. Falava, depois de ouvir o seu daímon, a voz do deus e da consciência.
Ninguém sabe se Deus existe ou não. Como escreve o filósofo André Comte-Sponville, tanto aquele que diz: “Eu sei que Deus não existe” como aquele que diz: “Eu sei que Deus existe” é “um imbecil que toma a fé por um saber”. Deus não é “objecto” de saber, mas de fé. E há razões para acreditar e razões para não acreditar.
Comte-Sponville não crê, apresentando argumentos, mas compreendendo também os argumentos de quem crê. Numa obra sua recente, L’Esprit de l’athéisme, mostra razões para não crer, mas sublinhando a urgência de pensar, se se não quiser cair no perigo iminente de fanatismos e do niilismo, e, consequentemente, na barbárie, “uma espiritualidade sem Deus”.
Constituinte dessa espiritualidade, no quadro de um “ateísmo místico”, é precisamente o silêncio. “Silêncio do mar. Silêncio do vento. Silêncio do sábio, mesmo quando fala. Basta calar-se, ou, melhor, fazer silêncio em si (calar-se é fácil, fazer silêncio é outra coisa), para que só haja a verdade, que todo o discurso supõe, verdade que os contém a todos e que nenhum contém. Verdade do silêncio: silêncio da verdade.”
Encontrei Raul Solnado apenas uma vez. Num casamento. Surpreendeu-me a imagem que me ficou: a de um homem reflexivo. Não professava nenhuma religião. Por isso, não teve funeral religioso. Mas deixou um pequeno escrito, com uma experiência, no silêncio, na Expo, em Lisboa, em 2007.
“Numa das vezes que fui à Expo, em Lisboa, descobri, estranhamente, uma pequena sala completamente despojada, apenas com meia dúzia de bancos corridos. Nada mais tinha. Não existia ali qualquer sinal religioso e por essa razão pensei que aquele espaço se tratava de um templo grandioso. Quase como um espanto, senti uma sensação que nunca sentira antes e, de repente, uma vontade de rezar não sei a quem ou a quê. Sentei-me num daqueles bancos, fechei os olhos, apertei as mãos, entrelacei os dedos e comecei a sentir uma emoção rara, um silêncio absoluto. Tudo o que pensava só poderia ser trazido por um Deus que ali deveria viver e que me envolvia no meu corpo amolecido. O meu pensamento aquietou-se naquele pasmo deslumbrante, naquela serenidade, naquela paz. Quando os meus olhos se abriram, aquele Deus tinha desaparecido em qualquer canto que só Ele conhece, um canto que nunca ninguém conheceu e quando saí daquela porta, corri para a beira do rio para dar um grito de gratidão à minha alma, e sorri para o Universo. Aquela vírgula de tempo foi o mais belo minuto de silêncio que iluminou a minha vida e fez com que eu me reencontrasse. Resta-me a esperança de que, num tempo que seja breve, me volte a acontecer. Que esse meu Deus assim queira.”
Segunda-feira, 21 de Setembro de 2009
TODOS AO 12º FESTIVAL INTERNACIONAL DE ÓRGÃO
Não. O
órgão da Matriz de Mação não integra o
Programa do 12º Festival Internacional de Órgão deste ano.
Consulte o Programa e
não perca nenhuma das sessões. Infelizmente as muitas tarefas impediram, ao contrário do que é costume, participar na Abertura. Pelo menos, contamos aparecer pelos Jerónimos.
Por isso, demos um pulo até ao órgão da Matriz de Mação(Sec XVII), com uma breve visita prévia que partilhamos convosco. Não, o problema não é de algumas palhetas desafinadas e sim do executante, um
aprendiz de sons a quem aquela fabulosa peça agradece, pelo menos, algumas improvisadas festinhas. Nada mais do que isso. O órgão agradece, como se pode ler
aqui!
O "organista é um bom organista ..." e na linha de alguns comentários anteriores, tentou, em 1980, a aprendizagem no Conservatório Regional de Tomar que, de uma vez por todas, desse consistência a um irreprimivível autodidatismo.Um acidente de automóvel interromperia tão saudável aspiração! Estavam por lá, entre outros, o prof
Antoine Sibertin Blanc,hoje, organista titular da Sé Patriarcal de Lisboa, então nosso professor de Canto Coral ( foi lá que fomos companheiros de carteira dessa grande estrela
Carlos Moisés, dos
Quinta do Bill!Ah! Carlos, saudades da Dª Tamagnini e suas exigências!!!)
antónio colaço
[youtube=
http://www.youtube.com/watch?v=F0YfDVzxCL8]
[youtube=
http://www.youtube.com/watch?v=ExTnIuITfs4]
TODOS AO 12º FESTIVAL INTERNACIONAL DE ÓRGÃO
Não. O
órgão da Matriz de Mação não integra o
Programa do 12º Festival Internacional de Órgão deste ano.
Consulte o Programa e
não perca nenhuma das sessões. Infelizmente as muitas tarefas impediram, ao contrário do que é costume, participar na Abertura. Pelo menos, contamos aparecer pelos Jerónimos.
Por isso, demos um pulo até ao órgão da Matriz de Mação(Sec XVII), com uma breve visita prévia que partilhamos convosco. Não, o problema não é de algumas palhetas desafinadas e sim do executante, um
aprendiz de sons a quem aquela fabulosa peça agradece, pelo menos, algumas improvisadas festinhas. Nada mais do que isso. O órgão agradece, como se pode ler
aqui!
O "organista é um bom organista ..." e na linha de alguns comentários anteriores, tentou, em 1980, a aprendizagem no Conservatório Regional de Tomar que, de uma vez por todas, desse consistência a um irreprimivível autodidatismo.Um acidente de automóvel interromperia tão saudável aspiração! Estavam por lá, entre outros, o prof
Antoine Sibertin Blanc,hoje, organista titular da Sé Patriarcal de Lisboa, então nosso professor de Canto Coral ( foi lá que fomos companheiros de carteira dessa grande estrela
Carlos Moisés, dos
Quinta do Bill!Ah! Carlos, saudades da Dª Tamagnini e suas exigências!!!)
antónio colaço
[youtube=
http://www.youtube.com/watch?v=F0YfDVzxCL8]
[youtube=
http://www.youtube.com/watch?v=ExTnIuITfs4]
Sexta-feira, 18 de Setembro de 2009
UMA CONFISSÃO.DUAS SEMANAS DEPOIS
Fotos: LMorgado
Duas semanas depois e não havendo por ora mais correio deixem-me, hoje, finalmente, partilhar convosco uma
pequena reflexão, não sem que, antes, reporte, para aqueles que não estiveram presentes,
a quem e
porque foram atribuídos os
girassois de our0.2009:GIRASSOL DE MÉRITO - Para o nosso querido Provincial,
Frei António Martins. Desde a primeira hora connosco e, sobretudo, incentivando-nos a que, juntamente com a
AAC levássemos por diante o
13º Encontro que parecia não ter lugar. Queremos continuara a contar contigo. O
Webangelho tambem tem aqui um púlpito privilegiado. Junta-te ao Pe Anselmo e a Frei Bento.
O MELHOR LEITOR COLABORADOR - Sem sombra de dúvidas para o
João Casais que, desde a primeira hora, nos descobriu no então distante Kazakhstan e para quem o
irmão sol era o seu "bom dia, João" antes de partir para o trabalho. Leu-nos, escreveu-nos, enviou imagens, partilhou, enfim, o seu quotidiano. Não contente com isso foi
solidário e graças à sua generosidade, fruto do cruzamento com este e
outros sítios, as crianças de
Bulenga puderam beneficiar de mais de um milhar de euros para construirem um novo quotidiano.
O MELHOR ARQUIVO DE IMAGENS -Sem sombra de dúvidas para o
Agostinho Vaz. Um entusiasta da primeira hora em subir ao sótão das suas tantas memórias fotográficas cujo envio faz acompanhar de textos vibrantes e fino recorte literário.
Uma palavra, vulgo, "Menção honrosa", tal como foi dito na "sessão de entrega", também para o
Agostinho Mendes, chegado aqui mais recentemente, mas que não tem parado de vasculhar os seus arquivos. É para continuar, meu caro.
A MELHOR FICÇÃO - Outro
girassol de ouro onde não houve nenhuma dúvida na atribuição, e que foi inteirinho para o
Constantino Sério pelas suas crónicas
JINGO, incompreensivelmente interrompidas ( isto é para te provocar, irmão!). São de ler e chorar por mais. Só uma grande vaga de reclamações poderá demover o Sério a que não demore tanto tempo!!!(A propósito, quando envias a solicitada morada para que te enviemos o que te pertence?!)Queremos mais! Também aqui uma Menção Honrosa para o
Armando Pinto, da Longra
, de quem esperamos renovada colaboração
. Vê se logras os deuses,meu!
PREMIAR A NOSSA ASSOCIAÇÃO - Não é fácil nos dias de hoje, desenvolver e manter tarefas associativas com o pessoal cada vez mais remetido ao bem bom da pantufinha & telenovela . O
António Joaquim foi incansável a atender os telefonemas e mails da nossa redacção, mas também o
Arménio Ribeiro e o
Luis Marques.Para eles, portanto, este girassol com o pedido de que não deixem morrer as mil e uma pétalas de que se faz a nossa fraternidade.
A MELHOR COLABORAÇÃO DENTRO DA ORDEM - Nenhuma hesitação em distinguir a permanente atitude de colaboração do nosso querido
Frei Lopes Morgado. A todos os níveis mas, sobretudo, com o claro entendimento de que nós, os que saímos, também contamos nesta tarefa de alcançarmos juntos a Terra Prometida.
OBRIGADO, QUINTA PEDAGÓGICA - Um obrigado que, nunca é demais sublinhá-lo, tornou possível o maior Encontro de todos os que realizámos. Os nomes para este girassol de ouro já todos os sabem,
João Teixeira e
João Alvarenga. Foram inexcedíveis e daqui vão os renovados votos de agradecimento para todos os que, desde a cozinha ao
Filipe Guedes, public relations, motorista e tudo e tudo, tudo fizeram para tornar a tarde tão preenchida.
O TEU GIRASSOL DE OURO - Dos
8 girassóis - um por cada 100 dos
800 anos de Francisco de Assis - falta entregar
este! Pois bem, renovamos o que dissemos,
até ao final de Setembro o melhor texto/colaboração que nos chegar e aludindo ao papel do
irmão sol em manter-nos minimamente irmanados, qual Igreja de S.Damião do sec XXI onde possamos falar e rezar, será premiado com este valioso troféu feito de um ouro mais precioso que todos os quilates de trazer por casa, o ouro da nossa amizade franciscana.Não pedimos muito, entre
80 a 800 caracteres!
Pim!
E agora
a confissão, mas, antes,
João Alvarenga e
Luís Marques cheguem-se aqui ao pé de mim que não quero ficar sózinho "em palco!"
A ideia da atribuição dos Girassóis, apareceu quase já com as malas feitas para Barcelos. Desde a concepção e feitura até à entrega final, tudo foi sendo arquitectado quase em cima do joelho. O objectivo era introduzir no habitual convívio que, em regra se segue após o almoço, um factor mais, de animação. Ao mesmo tempo para aproveitar falar do
irmão sol que muitos ainda ignoravam (e ignoram!). Não por causa da deslumbrada equipa e sim para que, durante um ano em que ficamos sem nos contactarmos, ficássemos a saber que , desde há uma ano, exactamente, que o desafio fora lançado e estava em concretização. Ou seja, utilizar a net ao serviço do nosso perma
nen
te convívio.
Cedo me apercebi que dada a vastidão dos sítios e dos desafios para que a Quinta nos desafiava, que tal sessão deveria ser feita logo ali durante o almoço, a partir da sobremesa. Ir tomar o café lá abaixo era cortar a dinâmica e a maior parte do pessoal daria ao "slide" até porque havia esse desafio do futebol!
Tudo estava a correr bem, acordámos não haver condições para passar um trabalho de Frei Morgado sobre Assis ( algo que nós próprios aqui estimulámos como surpresa a apresentar ) e lá demos início a uma tentativa de
Casino Estoril à nossa
franciscana maneira!!! Só mais tarde me apercebi de que as condições de audibilidade não seriam as melhores mas pareceu-me que a coisa estva a correr bem, conversa aqui, conversa acolá, com alguns dos protagonistas, entrada musical de
Artur Beleza, em beleza, a que faltou o
RÉ MAIOR por má programação da minha parte, confesso, conjugada com uma debandada geral para o salão onde teria lugar o café!
E é aqui que sinto alguma insatisfação já que o modelo que continuo a defender passa por cada um que quiser usar da palavra deve fazê-lo, para partilhar o que quiser, nem que seja só para se identificar, caso seja a primeira vez que aparece. Não. As coisas ficaram por ali e os poucos que restaram foram lá para baixo e nada mais foi dito.
Este tipo de encontros precisa de um diálogo, de um
fio condutor,tal como
Pojeira e Cesar fizeram, sim, mas, se possível, mais partilhado. Foi o que tentei fazer mas, em consequência de entusiasmos vários, deixei que as coisas ficassem a meio. Penitencio-me, por isso, sem qualquer ressentimento ou sentimento de culpa. Não percebi na ocasião os riscos da desmobilização e pronto.
É aqui que entra o "senhor do micro", na linha do que disse a nossa irmã
Rosa Lobo ( esperamos que as mulheres aqui entrem, finalmente, com mais assiduidade!!!!). Ou seja,
o micro ( liderei com muito orgulho com mais algumas pessoas a luta das rádios livres em Portugal ), as novas tecnologias, são, para mim, mais do que objectos de fácil
deslumbramento,
meios de
enriquecimento comunicacional na linha do pessoano
comunicar é preciso.
Admito que algum entusiasmo possa ter sido excessivo da minha parte. Mas acho preferível pecar por excesso do que por defeito e, no caso, o defeito era irmos para casa de mãos a abanar, sem nos ouvirmos, sem nada para partilhar.
Pelo menos ouvimos o nosso Provincial, os laureados, e tantos outros. Sim, eu também queria mais.
Caríssimo
Agostinho Vaz, de joelhos, a teus pés, estou disposto a cumprir a penitência que
Frei Lopes Morgado me quiser atribuir pelo facto de o teu/nosso
RÉ MAIOR não ter actuado logo a seguir a
Artur Beleza ( o que daria uma perfeita combinação de estilos clássico/popular!!!)!
Por que não fazerem-me subir e descer, de joelhos, os fresquinhos relvados da
Quinta d'Alvarenga.... para o próximo ano?!
João Teixeira, esta é para ti!!!
antónio colaço
Quinta-feira, 17 de Setembro de 2009
ANDA UMA VOZ EM S.BENTO....
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=WGEJh4MhJbs]A meio da campanha, longe do frenesi eleitoral, na antiga Capela de S.Bento,
uma voz, enquanto não chegam as
vozes de eleição.antónio colaço
BARCELOS.5 SETEMBRO.MAIS REPORTAGEM FOTOGRÁFICA....
...enviada por
Frei Lopes Morgado,
João Casais, nós próprios, irá sendo divulgada à medida que os outros afazeres ( sim, também temos outros afazeres!) possibilitem. Aqui ficam mais algumas, hoje.
Obrigado,
Frei Morgado ( e assim ficas perdoado, quer dizer, mais descansado!!!) por possibilitares este exercicio:
Frei Bernardino e seu noviço, hoje:
E ontem, quer dizer, há, precisamente, 40 anos!
E ainda da objectiva de
Frei Lopes Morgado:
A palavra, perdão, as imagens recolhidas pelo
João Casais:
-
Rui, não penses que nos escapas mais o teu acordeão para a próxima!!!
antónio colaço