À venda, em leilão, o maior T1 português. Preço: 1 € (um euro). Simbólico, sem dúvida. Era o Estádio do Mar, o estádio do Leixões. “- Problemas antigos, de 2006”, diz a actual Direção.
1.- Ignorância (desculpável, apesar de tudo…), pois já nos finais dos anos 60 do século passado (!!), adiantando-se à gulodice de russos, árabes, chineses, um grupo de pretendentes, oriundos não sei de que Arábias ou luminoso Oriente (só sei que eram do Tronquistão) muito finos de Finanças, abordou o Clube almejando tornar-se seus donos.
À primeira vista eram três.
2.- E três se apresentavam, apesar dalguma diferença nos documentos fotográficos…
Mas que vinham bem determinados, lá isso vinham. Que o diga o líder do Grupo, Mr. ILÍDIO, cuja mão esquerda apontava o chão pretendido, e a direita, em punho: “Custe o que custar!”
Não se incomodavam se o espaço era meramente urbano ou implantado no meio de MATOS; o negócio era SÉRIO e vinham em PAZ.
3 – Satisfeitos com a perspectiva, almoçaram num luxuoso Hotel, requintado ao ponto de criarem um cenário de bouça, a condizer com a Bouça Cova nativa destes ilustres Clientes (Foi moda que pegou, veja-se a enorme tenda montada no Forte de São Julião da Barra de propósito para outro ‘petrolificamente’ rico cliente….)
4 – Findo o repasto, ergueram os copos em brinde ao futuro! (O da direita eleva, além do seu, o copo do fotógrafo de serviço).
5 – Tomaram lugar numa moderníssima e requintada limusina, de um só eixo, a cujo ultramoderno volante se sentou o Sr. MATOS, enquanto no banco traseiro se acomodavam e comentavam a iniciativa os Srs. Ilídio Novais e António Paz (aquilo na mão não é um pau, mas um tão inusitado quanto estranhíssimo guiador!...)
6 – Finalmente! Já não era sem tempo! Atravessado o deserto de gente (a pé, como mandava a p. da sapatilha) alguém apareceu e aceitou premir o gatilho, digo, o botão e “apanhar” os 4!
Fica a Fábrica de Produtos Estrela como testemunha! Aproveitando um dos institucionalizados “Dias de Campo”, o encontro do Grupo dos Quatro já pretendia ser a afirmação da amizade que não desapareceria com o fato de cada um seguir o seu caminho… Até porque o negócio acabaria por não se realizar… para honra e glória do Leixões Futebol Clube.
7 – O Santos Costa a dar a notícia: - “Quem faz anos é aqui o nosso Matos!”.
E eu, todo seráfico, a ver se apanhava o tom do “Vamos todos cantar pra você / PARABÉNS, PARABÉNS, PARABÉNS!”, sob a batuta do Mestre Arantes, a dirigir o famoso Coro Nacional do Tronquistão.
8 – Zé Matos, no abraço de Parabéns e votos de Felicidades para ti e todos os teus, vai um muito obrigado pela amizade de que sempre dispensaste!
Sério